sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

SIMBIOTA participa do XX Encontro Brasileiro de Ictiologia


A empresa SIMBIOTA Consultoria Ambiental esteve presente no XX Encontro Brasileiro de Ictiologia que ocorreu de 27 de janeiro a 01 de fevereiro em Maringá, PR. De acordo com a organizadora do evento, Dra. Carla Pavanelli, participaram do evento cerca de 1.200 pessoas, incluindo palestrantes de diversos países.

Durante o encontro foram discutidos diversos assuntos de interesse da comunidade ictióloga. Temas como sistemática e biogeografia, genética, ecologia e biologia, hidrelétricas, peixes marinhos, pesca marinha e interior, introdução de espécies, peixes ornamentais, ictioplâncton, ictioparasitologia, isótopos estáveis e interações peixes-hábitats, dentre outros, foram abordados durante o evento.

Durante o evento, a SIMBIOTA participou de diferentes atividades, entre as quais mini cursos, workshops, mesas-redondas, simpósios, apresentações orais e de painéis, incluindo a apresentação de três painéis com trabalhos realizados pela empresa.

O próximo Encontro será realizado em 2015 no Recife.



terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

No mês de fevereiro a pegada é de uma anta (Tapirus terrestris)


Foto de Mariana Faria Corrêa, Bonito, MS, 2005

A anta, pertencente a família Tapiridae, é o maior mamífero terrestre da América do Sul, pesando cerca de 300 quilos. É um animal solitário, mas a fêmea pode ser vista na companhia de sua cria (rajada de branco) durante os primeiros anos de vida.
Apresenta ampla distribuição geográfica, estando presente na Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, norte da Argentina, Suriname, as Guianas e Brasil (Brooks et al. 1997).
Desenvolve o papel de engenheira das florestas devido a sua participação na dispersão e predação de sementes, forrageio de plantas, participação na reciclagem de nutrientes e fornecedor de alimento para fauna coprófaga (Bodmer 1990a, Bodmer 1990b, Salas & Fuller 1996, Olmos 1997, Fragoso 1997, Fragoso & Huffman 2000, Henry et al. 2000, Galetti et al. 2001, Tapia 2005).

Tem alguma foto legal de uma anta? Manda pra gente que publicamos no blog!


Pegadas adaptadas com base em:

Becker, M. & Dalponte, J.C. 2013. Rastros de mamíferos silvestres brasileiros: um guia de campo. 3ª ed. Technical Books: Rio de Janeiro, 166p.

Instituto Ambiental do Paraná, 2008. 70p.: 112 ilust. Manual de Rastros da Fauna Paranaense./Rodrigo F. Moro-Rios, José E. Silva-Pereira, Patrícia W. e Silva, Mauro de Moura-Britto e Dennis Nogarolli Marques Patrocínio, elaboração.

Manual de identificação, prevenção e controle de predação por carnívoros / Maria Renata Pereira Leite Pitman. [et al.]. Brasília: Edições IBAMA, 2002. 83 p.

http://inorganico.blogspot.com.br/2012/04/guias-de-pegadas-de-mamiferos.html


Identificando mamíferos da Floresta de transição Amazônia-Cerrado: Série Boas Práticas v.7. Responsável técnico: Oswaldo Carvalho Jr. 2012.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Programa de monitoramento e conservação de peixes das hidrelétricas controla cinco espécies



O programa de monitoramento e conservação dos peixes está sendo desenvolvido nas hidrelétricas de Passo São João em Roque Gonzales e Passo São José entre os municípios de Cerro Largo, Salvador das Missões, Rolador e Mato Queimado. O trabalho foi apresentado em 13 de dezembro, durante reunião do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí na URI - Campus de Santo Ângelo.
De acordo com o doutor em ecologia e biólogo, Fabio Silveira Villela, da empresa Simbiota, o programa está sendo executado desde 2009 e possui várias frentes de trabalho como monitoramento de comunidades de peixes, monitoramento de espécies exóticas e atualmente um trabalho diário de transposição dos peixes.
"Nós realizamos a passagem dos peixes de baixo para cima da barragem. É um trabalho diário, que tem sido realizado desde 2010 e foram manipulados mais de cinco mil peixes de cinco espécies migradoras: dourados, piava, pintado, grumatã e voga".
Conforme o biólogo todos os peixes são marcados, medidos e pesados "Com isso a gente consegue todos os dados de biologia dos animais e alguns peixes são marcados com rádio que permite acompanhar a movimentação do animal no rio" explica. O objetivo é entender como o trecho acima das barragens vai se comportar em relação a preservação dos peixes, para saber se é viável a manutenção dessas espécies no rio Ijuí.
Fabio destaca que outra questão que está sendo analisada é de como fazer a passagem dos peixes no futuro, se vai permanecer manual ou eventualmente será criada uma estrutura física.
Para o biólogo, o principal problema é a pesca predatória. "A pesca é muito intensa e concorre com o objetivo de conservar, então a medida que a gente está fazendo um trabalho de transposição, temos um fator negativo importante".
Em relação aos monitoramentos com rádio, foram instaladas na beira do rio, sete bases físicas que captam quando o peixe passa na frente ou até 300 metros. "Quando o peixe passa fica registrado o número que foi colocado nele e a gente consegue saber onde passou e o horário" afirma Fabio.
O biólogo ressalta que todos os peixes que chegam até a barragem de Passo São João e venceram o Salto Pirapó são capturados e transportados. Já os animais que estão abaixo do Salto Pirapó, apenas 40% são transportados como medida de precaução. "O transporte é feito de caminhão, os animais são acondicionados em caixa especial de transporte, são 35km a 40km de estrada e aí desde então a gente monitora tanto por rádios como pelas marcas" afirma.
Conforme Fabio, quando alguém captura um peixe marcado comunica a empresa que então consegue identificar a localização. "Mas essa informação é muito baixa porque as pessoas estão fazendo algo que é proibido e acabam não comunicando. Porém, o trabalho não é de fiscalização, é de monitoramento, o objetivo é conservar os peixes. Então as pessoas que tem feito contato tem recebido um brinde: bolsa, camiseta, chapéu e tem a identidade preservada" explica. Dessa forma, é possível agregar mais informações de movimentação.
Fabio alerta que todas as marcas possuem telefone e endereço na internet, assim como o rádio que tem todas as informações para as pessoas entrarem em contato, caso tenham capturado um desses peixes.
O próximo passo do trabalho é avaliar as formas imaturas, até o momento o trabalho é feito apenas com os peixes adultos que estão migrando. Mas, conforme o biólogo, a próxima etapa será para saber o que acontece com os ovos e larvas que estão sendo gerados no Rio Ijuí, se eles estão sobrevivendo e estão conseguindo completar o ciclo.

Fonte: Atribunars