Foto de Mariana Faria Corrêa - 25/01/2005
Possui porte médio, cauda semipreênsil e sem pelos longos, o corpo coberto por pelos curtos densos e grossos com uma coloração amarelada, apresenta um desenho semelhante a um colete preto (SILVA, 1994). Alimentam-se principalmente de formigas, cupins e abelhas, utilizando suas fortes garras para fazer buraco no cupinzeiro e com a língua captura os insetos (EMMONS & FEER, 1997, NOWAK, 1999).
De acordo com EISENBERG & REDFORD (1999), a gestação tem duração de aproximadamente 160 dias, originando apenas um filhote que é conduzido no dorso da mãe durante o forrageamento até a fase de sub-adulto. É um animal solitário com atividade tanto de dia quanto à noite (EMMONS & FEER, 1997). Podem abrigar-se em ocos de árvores e até em tocas abandonadas de tatus (EISENBERG & REDFORD, 1999).
De acordo com EISENBERG & REDFORD (1999), a gestação tem duração de aproximadamente 160 dias, originando apenas um filhote que é conduzido no dorso da mãe durante o forrageamento até a fase de sub-adulto. É um animal solitário com atividade tanto de dia quanto à noite (EMMONS & FEER, 1997). Podem abrigar-se em ocos de árvores e até em tocas abandonadas de tatus (EISENBERG & REDFORD, 1999).
Foto de Mariana Faria Corrêa - 28/06/2012
Tamandua tetradactyla é uma espécie considerada de menor preocupação (LC) globalmente (IUCN, 2012). No Rio Grande do Sul a espécie é considerada ameaçada de extinção na categoria vulnerável (OLIVEIRA & VILELLA, 2003).
Desde 1996 o Projeto THERIS/Tamanduás RS, da ONG Theris (http://www.theris.org.br/), vem compilando informações a respeito de ocorrência atual e pretérita de tamanduás no Rio Grande do Sul, com a avaliação da distribuição e ocorrência, registros por região geomorfológica, das principais ameaças e informações indiretas sobre comportamento reprodutivo desses animais. O banco de dados conta com informações de instituições científicas, coleções, museus, zoológicos, clínicas veterinárias, centros de triagens, criadores conservacionistas, Polícia Ambiental, Ibama, reportagens publicadas, registros de colegas/pesquisadores, relatos da população e informações encaminhadas através de formulário eletrônico, disponibilizado no site do projeto.
A principal causa de fatalidades com tamanduás registrada no projeto foram os atropelamentos (96 registros). O registro de atropelamentos evidenciou a concentração de mortes dos animais nas principais rodovias do Estado, especialmente na região nordeste.
Desde 1996 o Projeto THERIS/Tamanduás RS, da ONG Theris (http://www.theris.org.br/), vem compilando informações a respeito de ocorrência atual e pretérita de tamanduás no Rio Grande do Sul, com a avaliação da distribuição e ocorrência, registros por região geomorfológica, das principais ameaças e informações indiretas sobre comportamento reprodutivo desses animais. O banco de dados conta com informações de instituições científicas, coleções, museus, zoológicos, clínicas veterinárias, centros de triagens, criadores conservacionistas, Polícia Ambiental, Ibama, reportagens publicadas, registros de colegas/pesquisadores, relatos da população e informações encaminhadas através de formulário eletrônico, disponibilizado no site do projeto.
Foto arquivo Simbiota - 06/08/2009
A principal causa de fatalidades com tamanduás registrada no projeto foram os atropelamentos (96 registros). O registro de atropelamentos evidenciou a concentração de mortes dos animais nas principais rodovias do Estado, especialmente na região nordeste.
Tem alguma foto legal de um tamanduá-mirim? Manda pra gente que publicamos no blog!
Referências:
EISENBERG, J. F. & REDFORD, K. H. Mammals of the neotropics the central neotropics. Chicago, University of Chicago
Press. Vol. 3. 1999, p 93-94.
EMMONS, L. H. & FEER, F. Neotropical rainforest mammals: a Field Guide. Chicago: University of Chicago Press. 2ª ed. 1997.
IUCN 2012. IUCN Red List of Threatened Species. Version 2012.1.
NOWAK, R. M. Walker's Mammals of the World. v. 1. 6. ed. Baltimore and London: The Johns Hopkins University Press, 1999, 836 p.
OLIVEIRA E. V. & VILELLA F. S. Xenartros. In: FONTANA, C.S.; BENCKE, G.A. & REIS, R.E. Livro vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul. EDIPUCRS, Porto Alegre. p. 487-492
SILVA, F. 1994. Mamíferos silvestres do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. 246 p.
FARIA-CORRÊA, M. A. & VILELLA, F.S. Projeto tamanduás do Rio Grande do Sul: Distribuição atual e ameaças à conservação do tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) e tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) XENARTHRA: MYRMECOPHAGIDAE). Disponível em: http://www.theris.org.br/projetos/tamanduas/tamandua.htm
WETZEL, R. M. Systematics distribuition, ecology and concervation of South American Edentates. pp 345-375. 1982. In: Maris, M.A. & Genoways, H.H. Mammalian Biology in South America. Pittsburgh, special publication pymatuning laboratory of Ecology, University of Pittsburgh.
Pegadas adaptadas com base em:
Becker, M. & Dalponte, J.C. 2013. Rastros de mamíferos silvestres brasileiros: um guia de campo. 3ª ed. Technical Books: Rio de Janeiro, 166p.
Instituto Ambiental do Paraná, 2008. 70p.: 112 ilust. Manual de Rastros da Fauna Paranaense./Rodrigo F. Moro-Rios, José E. Silva-Pereira, Patrícia W. e Silva, Mauro de Moura-Britto e Dennis Nogarolli Marques Patrocínio, elaboração.
Manual de identificação, prevenção e controle de predação por carnívoros / Maria Renata Pereira Leite Pitman. [et al.]. Brasília: Edições IBAMA, 2002. 83 p.
http://inorganico.blogspot.com.br/2012/04/guias-de-pegadas-de-mamiferos.html
Identificando mamíferos da Floresta de transição Amazônia-Cerrado: Série Boas Práticas v.7. Responsável técnico: Oswaldo Carvalho Jr. 2012.