quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Foz do Chapecó Energia concluiu o enchimento

Após 17 dias, a Foz do Chapecó Energia concluiu o enchimento do reservatório da hidrelétrica Foz do Chapecó, que está sendo construída no rio Uruguai, em Santa Catarina. O nível do reservatório atingiu, às 3 horas de domingo (12/9), a cota de 265 metros, que corresponde ao nível máximo operacional da usina.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Publicada Portaria 297/2010 que estabelece diretrizes para o licenciamento ambiental de Aproveitamentos Hidrelétricos na Bacia do Uruguai

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA CONJUNTA No- 297, DE 9 DE AGOSTO DE 2010 A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE e o PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS-IBAMA,no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto nos Decretos nos 6.099, de 26 de abril de 2007 e 6.101, de 26 de abril de 2007; na Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981 e na Resolução no
237, de 19 de dezembro de 1997, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA, e considerando o Termo de Compromisso firmado em 15 de setembro de 2004, entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, a Energética Barra Grande S.A.-BAESA, o Ministério de Minas e Energia, o Ministério do
Meio Ambiente, a Advocacia-Geral da União-AGU e o Ministério Público Federal-MPF, objetivando dar continuidade ao processo de licenciamento ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Barra Grande, e em especial o inciso IV e o Parágrafo Segundo da Cláusula Sexta - Dos Compromissos do Ministério do Meio Ambiente;
Considerando os compromissos assumidos pelo Ministério do Meio Ambiente, referentes à realização de estudos para a criação de um corredor ecológico no Rio Pelotas que garanta o fluxo gênico à montante da área de inundação da barragem de Barra Brande,
interligando a região da calha do rio Pelotas e seus principais afluentes, aos Parques Nacionais de São Joaquim e Aparados da Serra; e ao aprimoramento da metodologia de avaliação ambiental integrada de bacias hidrográficas, com vistas à definição de diretrizes para orientar o licenciamento ambiental de usinas hidrelétricas na bacia hidrográfica do rio Uruguai;

Considerando que essas diretrizes baseiam-se nos resultados da Primeira Etapa do Projeto "Desenvolvimento Metodológico e Tecnológico para Avaliação Ambiental Integrada Aplicada ao Processo de Avaliação da Viabilidade de Hidrelétricas" - Projeto Frag-Rio;

Considerando o estudo de Avaliação Ambiental Integrada da Bacia do rio Uruguai, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética-EPE;

Considerando as Notas Técnicas nos 03/2010 e 08/2010, do Departamento de Conservação da Biodiversidade da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente;

Considerando que as diretrizes devem orientar a implantação de aproveitamentos hidrelétricos na bacia do rio Uruguai para os quais não foi outorgada concessão até a data de assinatura do Termo de Referência para a Avaliação Ambiental Integrada dos Aproveitamentos Hidrelétricos da Bacia do Rio Uruguai;

e Considerando a competência do IBAMA em promover o licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras, resolve:

Art. 1o Estabelecer diretrizes a serem observadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis- IBAMA no licenciamento ambiental de empreendimentos hidrelétricos previstos para os rios Uruguai e Pelotas, localizados na bacia hidrográfica do rio Uruguai, trecho nacional.

Art. 2o As Diretrizes deverão ser aplicadas pelo IBAMA para analisar os pedidos de licenciamento ambiental de empreendimentos hidrelétricos a serem implantados nas calhas dos rios Pelotas e Uruguai.

Art. 3o Os processos de licenciamento ambiental de empreendimentos hidrelétricos na bacia do médio e alto rio Uruguai deverão exigir, dentre outros, os seguintes estudos adicionais:

I - em áreas a montante da UHE de Barra Grande:
a) avaliação dos impactos sobre os ecossistemas únicos e sobre as espécies endêmicas, raras ou ameaçadas de extinção (constantes de listas internacionais, nacionais ou estaduais) e sua conectividade, considerando-se:

1. Os estudos de impacto ambiental já desenvolvidos nesse trecho do rio Uruguai;

2. Outros estudos desenvolvidos na região no âmbito do licenciamento ambiental de outras usinas hidrelétricas, assim como outras pesquisas científicas relacionadas à avaliação do status de conservação, da conectividade, fluxo gênico e variabilidade genética das espécies endêmicas, raras ou ameaçadas de extinção;

3. Os estudos de ictiofauna a serem realizados nesse trecho da bacia hidrográfica com vistas à avaliação da conectividade entre os trechos fragmentados, fluxo gênico e variabilidade genética das espécies endêmicas, raras ou ameaçadas de extinção, deverão conter:

3.1. Determinação do padrão de migração das espécies com população significativa;
3.2. Identificação dos locais de desova (reprodução), alimentação e crescimento;
3.3. Determinação das populações de peixes geneticamente diferenciadas;
4. Estudos visando avaliação da importância da área em relação à presença de espécies endêmicas, raras ou ameaçadas de extinção. Para tanto deverá ser realizado levantamento de campo visando à determinação da ocorrência/presença dessas espécies, nesse trecho da bacia hidrográfica, assim como realizado levantamento junto às coleções de referência de fauna e flora, existentes nos principais museus do país. Deverão ser considerados ainda estudos ambientais já realizados na região;

II - em áreas a jusante da UHE de Foz do Chapecó:

a) avaliação dos impactos sobre os peixes migradores e cadeia trófica associada, bem como sobre as comunidades de pescadores, incluindo aspectos de qualidade da água, vazão ecológica, conectividade e extensão dos corredores ecológicos, considerando
tanto a calha principal do rio Uruguai quanto de seus principais tributários (tal estudo deverá considerar o conjunto de UHEs e PCHs existentes e planejadas). Para tanto deverá:

1. Considerar o desenvolvimento de estudos de definição de rota migratória e avaliação dos impactos sobre a migração de peixes no trecho remanescente de rio (a jusante de Foz do Chapecó) e consideração de pesquisas já desenvolvidas no âmbito dos estudos ambientais da UHE Foz do Chapecó, Itá e UHE Machadinho (Estudos
de Impacto Ambiental-EIA, Programas Ambientais-PBA, Programas de Monitoramento), assim como outras pesquisas científicas;

2. Abordar nos estudos, além dos impactos sobre a migração, os demais impactos sobre a ictiofauna, incluindo a cadeia trófica (aquática), pesca, qualidade da água, considerando a vazão ecológica e as estratégias de conectividade necessárias à manutenção da biodiversidade.

Art. 4o As medidas mitigadoras e de compensação ambiental, deverão conter no mínimo:
I - em áreas a montante da UHE de Barra Grande:
a) na criação de novas áreas protegidas, para assegurar a conservação da biodiversidade neste trecho da bacia, em especial os remanescentes de florestas ombrófila mista (floresta de Araucária), os campos de altitude, os ecossistemas ripários e aquáticos e as espécies endêmicas, raras ou ameaçadas, observando que:

1. Para os estudos a serem desenvolvidos na região visando à criação de áreas protegidas, deverão ser considerados os usos do solo e dos recursos hídricos atualmente existentes, o planejamento hidrelétrico e a necessidade de conservação da biodiversidade; e

2. Na definição da proposta de criação dessas áreas protegidas deverá estar assegurada a implantação de aproveitamentos hidrelétricos concedidos, caso seja comprovada sua viabilidade ambiental por meio da emissão da licença prévia. Medidas de compensação ou mitigação poderão ser recomendadas e estar embasadas nos estudos propostos;

b) a viabilização da criação do Corredor Ecológico do Rio Pelotas, respeitando os empreendimentos hidrelétricos objeto de licença ambiental que tenha declarado sua viabilidade, visando assegurar o fluxo gênico mediante a interligação com as demais áreas protegidas existentes na região, observando que:

1. Para assegurar a conservação da biodiversidade neste trecho da bacia, deve-se dar ênfase a estratégia de interligação e criação de novas áreas protegidas nas áreas de ocorrência de remanescentes de florestas ombrófila mista (floresta de Araucária) e demais fitofisionomias. Nesse mosaico sugerido poderá ser contemplada uma gestão articulada das Áreas de Preservação Permanente de forma a interligar os fragmentos representativos de vegetação e promover a conectividade necessária na região;

II - em áreas a jusante da UHE de Foz do Chapecó:

a) medidas que assegurem a manutenção de populações viáveis em longo prazo das
espécies de peixes migradoras, com a identificação de corredores ecológicos (trechos livres de barramento) adequados, considerando tanto a calha do rio Uruguai quanto seus principais tributários, incluindo, a criação de novas áreas protegidas e estabelecimento de acordos prévios de compensação com as comunidades de pescadores, observando que:

1. As pesquisas que visam determinar as áreas necessárias à manutenção de espécies de peixes migradoras devem considerar, além das rotas migratórias, outros estudos complementares pertinentes (repovoamento com espécies nativas, manejo da ictiofauna, mecanismos de transposição etc.) que deverão subsidiar propostas de eventuais medidas mitigadoras, completamente adequadas à região, visando à redução dos possíveis impactos decorrentes da implantação de barramentos no rio; e

2. Os acordos para compensação junto à comunidade dos pescadores devem ser embasados em estudos de impacto ambiental e social sobre a atividade pesqueira, de forma a garantir as melhores e mais efetivas medidas e ações a serem propostas.

Art. 5o Deverá ser criado comitê, de caráter consultivo, de acompanhamento dos estudos listados acima, bem como dos processos de licenciamento de UHEs e de PCHs na bacia do médio e alto Uruguai, composto por representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério de Minas e Energia, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, dos órgãos licenciadores e de especialistas convidados.

Art. 6o É recomendada a integração dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente, e da Política Nacional de Recursos Hídricos (Planos da Bacia Hidrográfica, Macrozoneamento Ecológico - Econômico, Zoneamentos Agroecológicos, e as recomendações do Mapa de Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira), quando existentes, às Avaliações Ambientais Integradas- AAI, mediante divulgação e debate junto aos órgãos envolvidos, visando orientar os procedimentos de licenciamento ambiental.

Art. 7o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

IZABELLA TEIXEIRA
Ministra de Estado do Meio Ambiente

ABELARDO BAYMA AZEVEDO
Presidente do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

Fonte: DOU

Mortalidade de peixes na Costa do Paraná e rio da Prata

Buenos Aires, 26 agosto 2010.

La aparición de decenas de miles de peces muertos en las costa del Paraná y el Río de la Plata preocupa a ambientalistas y expertos. El fenómeno comenzó a fines del mes pasado y el motivo, según se estima, sería el descenso brusco en la temperatura en las aguas en las últimas semanas. Sin embargo, los niveles térmicos ahora se normalizaron y siguen apareciendo peces flotando, especialmente los más jóvenes.

"Las bajas temperaturas que se registraron de manera repentina provocaron a los peces un shock de hipotermia con el posterior desajuste metabólico", explicó a LA NACION el director de Recursos Naturales del Organismo Provincial para el Desarrollo Sostenible (OPDS), Germán Larrán. Negó que en los estudios realizados sobre los peces y las muestras de agua se haya encontrado alguna sustancia química que hubiera provocado el desastre ecológico.

El organismo detectó el fenómeno en las costas de Tigre, San Fernando, San Isidro, La Plata, Berisso, Ensenada, San Nicolás y Baradero. También se observaron peces muertos o moribundos en el río Paraná y en general en toda la cuenca, incluidos ríos de Bolivia y del Paraguay, según confirmó la Fundación Proteger, de Santa Fe.

En el Paraná los peces muertos son ejemplares juveniles -la gran mayoría sábalos y algunas bogas y bagres- que suelen habitar en cuerpos de agua con poco líquido. Allí no sólo se resguardan de sus depredadores, sino que encuentran más fácilmente su comida.

Pero estos cursos de agua superficiales no tienen la capacidad de amortiguar los descensos de temperatura ya que reciben, de manera más directa, los cambios climáticos, por lo que los peces sufren el brusco paso del calor al frío –explicaron.

A esto podría haberse sumado la aparición de un hongo oportunista que aprovecha las bajas defensas de los peces y los ataca, lo que seguiría provocando muertes de ejemplares. Así lo explicó la subsecretaria de Gestión Ambiental de Tigre, Leticia Villalba, quien aportó dos estudios científicos de fenómenos similares que se produjeron, casi en las mismas fechas y en la misma región, en 1962 y en 2007.

"Según lo que hemos podido analizar se trata de un hongo acuático común denominado saprolegnia, que provoca un color rojizo en los pescados. Ahora ya se está esparciendo y por eso creemos que las muertes no terminarán pronto, sino que se prolongarán hasta que se estabilice la población", explicó la funcionaria.

Principio precautorio

Para Julieta Peteán, bióloga de la Fundación Proteger, es una señal de alerta: "Si bien no hay una acción directa del hombre, hay una acción indirecta por los efectos del cambio global. Esto tiene que ser tenido en cuenta por quienes diseñan las políticas públicas, especialmente en lo que se refiere a las pesquerías".

“Esta mortandad de peces a nivel regional es una señal de alerta. Ante los profundos y recurrentes cambios del sistema, agravados por el cambio climático, se deben tomar medidas en lo que sí podemos controlar directamente que es la pesca y no relajarnos y suponer que el sistema “se está recuperando” por la muy buena reproducción del verano pasado” –advirtió Peteán.

“Durante las últimas semanas han muerto miles de toneladas de peces -de todos los tamaños y especies-, por lo que no pueden tomarse otro tipo de decisiones que no se basen en el principio precautorio”, finalizó la experta de PROTEGER.

Alarma vecinal

Los vecinos del Delta están alertas. Algunos creen que se trata de un efecto de la degradación de las aguas del río Reconquista, uno de los más contaminados del país.

"Esto deja de ser un tema puntual o regional, no es sólo de Tigre. No nos pueden decir que es una cuestión térmica. Vivo hace 32 años en el Delta y nunca vi esto. Es curioso que se produzca en una región en donde los agroquímicos son utilizados sin control", dijo Martín Nunziata, de la Asamblea Delta y Río de la Plata.

Algunos vecinos que salieron a navegar el domingo último se horrorizaron con el panorama que vieron en las costas de Berisso, Ensenada y La Plata.

"Primero me llamó la atención algo que no sabía qué era. No había pájaros ni ninguna otra especie de ave. Ese silencio ya era turbador. Pero, además, pronto nos dimos cuenta de que el río parecía hervir: miles y miles de peces se retorcían, muriéndose", contó a LA NACION el escritor Juan Bautista Duizeide, quien suele salir a navegar con su kayak.

Para constatar el alcance del problema, el hombre se adentró 100 metros en el río. "Fue igual en todo el trayecto: millas y millas de peces muriéndose", describió, abrumado por las imágenes.

Los animales no mueren al instante. Sufren insuficiencias respiratorias, por lo que muchos de ellos fueron encontrados boqueando en busca de aire. Según los estudios oficiales, el hongo no resiste la sal, por eso el fenómeno sólo se observa hasta Punta Lara, donde las aguas contienen mayor salinidad.

Fuentes: diario La Nación y Prensa / Proteger

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mais peixes mortos na Costa do rio Uruguai

Aunque en los últimos días no se han registrado bajas temperaturas, numerosos peces de distinto tamaño aparecieron muertos en la costa del río Uruguay, lo que llama la atención de pescadores y de quienes optan por la costa como lugar de paseo y esparcimiento. Esta semana también fueron reportadas nuevas mortandades en Salto y la costa argentina, más precisamente, en Concordia, Gualeguaychú y Banco Pelay.

En la región, se registraron eventos similares en el Río de la Plata, la zona del bajo Paraná, en las localidades de San Pedro, Zárate, San Isidro, segunda sección del Delta, y asimismo en Buenos Aires. Leonardo Cabillón, lector de EL TELEGRAFO, nos acercó las fotografías que acompañan esta nota, tomadas este fin de semana en la playa del Club Remeros Paysandú, donde se puede apreciar gran cantidad de peces muertos en la orilla, incluido un gran ejemplar de surubí, encontrado por un grupo de remeros, lo que indicaría que no están muriendo solo ejemplares juveniles.

Solo en julio, la Comisión Administradora del Río Uruguay (CARU) constató la muerte de unos 23.600 peces en diferentes localidades del río Uruguay, tales como las argentinas Ñandubaysal, Puerto Luis y Federación, así como las uruguayas La Concordia, Las Brisas (ambos balnearios) y Paysandú.

En esa ocasión, el organismo concluyó que “las bajas temperaturas reinantes, junto con la presencia de juveniles en áreas costeras, las que generalmente son más someras y donde las temperaturas resultan más extremas, podrían haber sido nuevamente la razón para desencadenar estos sucesos de mortandad, de modo semejante a como ya ocurriera en el invierno del 2007”.

Agregó que en los informes sobre análisis morfológico de los peces, no se observaron alteraciones patológicas en los órganos que correspondieran a procesos infecto contagiosos, y los ejemplares en general estaban en buen estado. Adicionalmente se observó --en casi todos los casos-- que el tubo digestivo estaba vacío y la vesícula biliar llena, lo cual respondería a varios días de ayuno.

“La baja temperatura del agua se acentúa en arroyos afluentes o lagunas litorales, en los que por su poca profundidad las temperaturas pueden descender aún más que en el curso principal, y un hallazgo en el embalse o río aguas abajo de estas zonas puede deberse a la deriva de peces muertos o moribundos provenientes de ellas”, explicó el organismo.

En Salto Grande y la costa argentina
El pasado miércoles personal de la Prefectura de Salto Grande efectuaba un patrullaje cuando observó que a la altura del cerro La Paloma, distrito Gualeguay-cito del lago, había unos 200 peces muertos, diseminados en un radio aproximado de 2 kilómetros, según informó diario “Río Uruguay”, de Concordia.

El hallazgo fue atribuido por las autoridades a los cambios de temperatura y su influencia en el agua. Luego, se constató otra mortandad en el kilómetro 354,9 del río Uruguay, en la zona del embalse de Salto Grande. Ante esta circunstancia, personal de Prefectura recogió muestras de agua y peces muertos en distintos sectores del embalse, enviándolos para ser analizados a los organismos técnicos de Salto Grande y la Comisión Administradora del Río Uruguay.

Las especies registradas fueron bagre blanco (pimelodus albicans), manduvi (ageneiosus valenciennesi), chafalote (rhaphiodon vulpinus), y boga (schizodon nasutus kner), algunos de los cuales se hallaban en avanzado estado de descomposición y otros muertos recientemente. En tanto, en Gualeguaychú se informó que “miles de peces muertos” se han encontrado en los últimos días en la costa del balneario Ñandubaysal y otros puntos del río Uruguay.

Al respecto, el investigador del Conicet en el Instituto de Desarrollo Tecnológico para la Industria Química, licenciado Norberto Oldani, brindó una charla explicativa sobre las posibles causas de esta mortandad, en tanto se aguarda el resultado de análisis. Dijo que este caso en particular se debe a un fenómeno natural recurrente en el tiempo y agregó: “siempre se producen entre julio y setiembre, generalmente con aguas bajas y afectan a peces de origen amazónico, los que son más tropicales.

Otros son de origen oceánico, como los pejerreyes, y no sufren tanto el frío”. Destacó que estos sucesos siempre se produjeron durante el invierno, cuando el agua alcanza bajas temperaturas y mueren más peces. “Todos los años pasa esto, ahora se ven más porque hay menos agua en el sistema”, indicó el licenciado, en tanto añadió que “el nivel hidrométrico varía, tiene períodos de 50 o 60 años, así como tiene una variación anual, tiene variaciones más prolongadas. Estamos saliendo de la última que se produjo desde 1979 al 2000; durante esos años hubo más agua en el Uruguay y en el Paraná, entonces la mortandad se veía menos, ahora que el río vuelve a tener menos agua las mortandades se van a ver más durante el invierno”, explicó.

Diario EL TELEGRAFO - Pàysandú - URUGUAY - 23 agosto 2010

Fonte:
Servicio de Prensa Forestal

domingo, 29 de agosto de 2010

Ciclo de Palestras - Qualificando as ações de Licenciamento Ambiental

O Núcleo de Licenciamento Ambiental do Ibama/RS/NLA/RS inicia no próximo dia 30 de agosto de 2010 um CICLO DE PALESTRAS - QUALIFICANDO AS AÇÕES DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL. Esta proposta nasceu da necessidade de instrumentalizar os técnicos para a ação institucional nos processos de licenciamento ambiental.

A idéia é realizar uma palestra por mês, com a apresentação de um tema pré-definido e de aplicação direta nas tipologias licenciadas. O especialista convidado apresentará o tema e em seguida abrirá para um debate. As palestras serão voltadas para o aprimoramento técnico dos servidores lotados no NLA e nos demais setores do IBAMA, podendo eventualmente serem abertas à comunidade acadêmica e consultores.

A primeira palestra será realizada no dia 30 de agosto, segunda-feira, às 9:30 h, no auditório desta Superintendência, com título "Método para avaliação de impactos cumulativos de múltiplas barragens: efeitos sobre conectividade da bacia. Será apresentada pelo colega Lucio Santos, Analista Ambiental da APA de Jericoacoara/CE - ICMBio e Mestrando em Ecologia do Laboratório de Ecologia de Paisagem/UFRGS.

Maiores informações poderão ser obtidas no Núcleo de Licenciamento da SUPES/IBAMA/RS pelo telefone: (51) 3214 3458 ou e-mail: diara.sartori@gmail.com

Quem puder participar está convidado!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Leilões de renováveis terão quase uma Belo Monte em disputa

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou nesta quarta-feira (11/08) o número de projetos que estão habilitados tecnicamente para participar dos leilões de reserva e de fontes alternativas, marcados para 25 e 26 de agosto. Em termos de potência, as usinas somam quase uma hidrelétrica de Belo Monte (11.233MW), que será construída no rio Xingu, no Pará.

Sem especificar quantos e quais projetos estão cadastrados para os dois certames, o órgão do governo anunciou que existem 10.745MW credenciados para a licitação de reserva e 10.415MW para o pregão de fontes alternativas, que substituirá o A-3 neste ano.

Os empreendimentos que participarão dos certames gerarão energia elétrica a partir de centrais eólicas, termelétricas movidas à biomassa (bagaço de cana-de-açúcar, resíduos de madeira e capim-elefante) e pequenas centrais hidrelétricas.

Para o leilão de reserva, que ocorrerá nos dias 25 e 26 deste mês, 366 usinas obtiveram habilitação. No caso do leilão de A-3, que ocorrerá no dia 26 de agosto, 368 empreendimentos foram tecnicamente habilitados.

Os empreendedores terão que efetuar, nos dias 12 e 13 de agosto, o depósito das garantias de participação junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a fim de confirmar presença na disputa.

Os dois leilões guardam características específicas. O leilão de reserva tem como objetivo contratar energia além daquela necessária para atender à demanda dos consumidores. Isso aumenta a segurança e a garantia de fornecimento de energia elétrica no país. Já a energia adquirida no leilão de A-3 é destinada especificamente ao suprimento da demanda de mercado indicada pelas distribuidoras de eletricidade.

Os empreendimentos a serem contratados no leilão de A-3 entrarão em operação em janeiro de 2013, enquanto os projetos que forem contratados no certame de reserva terão que iniciar a geração em setembro de 2013 – no caso das térmicas à biomassa, o início de operação poderá ser feita paulatinamente nos meses de setembro de 2011, 2012 e 2013.

Veja abaixo a lista de usinas habilitadas por fonte e por leilão:



Fonte: Jornal da Energia

Site no ar

o site da simbiota já está no ar novamente!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Problemas no site

o site da Simbiota (www.simbiota.com.br) está com problemas que estão sendo resolvidos o mais rápido possível.

Para não ficarmos sem divulgar informações da empresa estamos disponibilizando o portfólio digital, basta solicitar pelo e-mail simbiota@simbiota.com.br

Qualquer dúvida entrem em contato conosco pelos telefones: (51) 37418243 ou 99686909 ou por e-mail.

Desculpe o transtorno.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Retomado monitoramento de peixes no Ijuí

Correio do Povo - ANO 115 Nº 133

PORTO ALEGRE, QUARTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2010

Foram retomadas as atividades de captura, marcação e soltura de peixes migradores na bacia hidrográfica do rio Ijuí, na Região das Missões. O trabalho é realizado pela Simbiota Consultoria Ambiental, empresa responsável pela implantação do Programa de Monitoramento da Fauna Íctica nos municípios atingidos pela construção das usinas Passo São João e São José.

A obra da primeira abrange Roque Gonzales, São Luiz Gonzaga, São Pedro do Butiá, Rolador e Dezesseis de Novembro. Já a construção da usina São José atinge Cerro Largo, Salvador das Missões e Mato Queimado. As marcações visam acompanhar o deslocamento dos animais migradores ao longo de um trecho de 381 quilômetros do rio Ijuí e, depois, vão subsidiar a definição da necessidade ou não de instalação de um Mecanismo de Transposição de Peixes. Conforme a engenheira química da Eletrosul e coordenadora do programa de monitoramento, Maristela Boaventura Mendes, na piracema de 2008/2009, foram marcados 17 pintados, 16 grumatãs, seis dourados, um piava e um voga. Na época atual da piracema, serão monitorados mais 40 animais e, após o barramento do rio Ijuí, outros 20.Para reforçar o apoio da comunidade ao estudo dos peixes migradores, a coordenadora do programa e a bióloga Franciely Benetti de Almeida realizam palestras em nove dos 18 municípios localizados na área do estudo. A Ijuí Energia, empresa participante do consórcio formado para a implantação do programa de monitoramento, é responsável pelas atividades de esclarecimento nas outras cidades.As palestras estão sendo realizadas nas prefeituras, secretarias de Agricultura e Meio Ambiente, Emater e colônias de pescadores. Nessas ocasiões, é enfatizada a importância da preservação das espécies e a colaboração das pessoas para devolverem os sensores instalados nos peixes, a fim de que não se percam os dados registrados. A identificação dos animais marcados ocorre por meio de uma antena, que é um fio de nylon, implantada na barriga do peixe. Para a colocação dos sensores e antenas, é realizado um processo cirúrgico, dentro das normas vigentes e com a devida autorização do Ibama.Nas palestras, é enfatizado também que os sensores podem ser devolvidos pelos pescadores nas secretarias de Agricultura ou na Emater e que não há necessidade de identificação do responsável pela captura. Os sensores resgatados são reaproveitados em outros peixes.


Notícia original: CORREIO DO POVO

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Peixes do rio Ijuí

A Simbiota Consultoria Ambiental, contratada pelo consórcio Eletrosul e Ijuí Energia, juntamente com os técnicos da NeoTropical Consultoria Ambiental está estudando a comunidade de peixes do rio Ijuí e realizando a marcação e monitoramento via telemetria dos peixes migradores da Bacia.

Desde o final da piracema passada já foram marcados quase 80 indivíduos entre piavas, dourados, grumatãs, pintados e vogas.

Veja algumas imagens do trabalho:


Colocação das redes para o estudo de comunidades

Pesca com tarrafa para captura e marcação de migradores

Pesca com molinete para captura de migradores

Procedimento de implante do transmissor em um dourado

Identificação das bases de monitoramento telemétrico