quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Fishways não estão ajudando peixes, avalia pesquisa da Universidade de Massachusetts


Versão em português:

Amherst, Massachusetts - Apesar dos projetos modernos destinados a permitir a passagem dos peixes migratórios, barragens hidrelétricas em grande parte do nordeste dos EUA, incluindo os rios Merrimack e Connecticut, têm falhado em permitir que espécies economicamente importantes como o salmão, o shad e arenque de rio alcancem suas áreas de desova, disse uma equipe de economistas e ecologistas de peixes, incluindo Adrian Jordaan (AFS membro, '08), da Universidade de Massachusetts Amherst.

Isso levanta sérias questões sobre o impacto de novas barragens sendo planejadas e construídas em rios em todo o mundo, dizem os pesquisadores na edição atual da Conservation Letters. A equipe internacional liderada por J. Jed Brown, do Instituto Masdar de Ciência e Tecnologia, Emirados Árabes Unidos, que inclui ainda investigadores da SUNY College of Environmental Science and Forestry, Syracuse, Virginia Tech, da Universidade do Arizona, Universidade da Cidade de Nova York e da Universidade de Victoria, British Columbia, bem como UMass Amherst.

Eles descobriram que, apesar das instalações de passagem de peixes, os números reais de peixes que passam através delas, há várias décadas, atingiu apenas uma pequena fração dos objetivos visados. "Pode ser a hora de admitir o fracasso de passagem de peixes e programas baseados em peixamentos e reconhecer que a restauração de espécies diádromas ecologicamente e economicamente significativa não é possível sem remoções de barragens", diz Jordaan, Brown e seus colegas.

Os três sistemas fluviais estudados, Merrimack, Connecticut e Susquehanna, são historicamente importantes para as populações de peixes que migram do mar para desovar nos rios, conhecidos como espécies diádromas. Eles incluem salmão esturjão, shad, alewife, blueback arenque e enguia. Quatro das cerca de 20 barragens estudadas estão na Susquehanna, com mais de dez no Connecticut e cinco no Merrimack. Jordaan aponta que a bacia do rio Connecticut tem mais de 1.000 barragens em afluentes, mas aqueles no tronco principal do rio tem o maior impacto sobre todas as espécies.

O números do shad americano, uma das espécies de peixe mais consimudas na América, que passou por essas barragens girou em torno de 2% da meta no rio Merrimack e perto de 0% da meta nos outros dois. "Estas barragens estão contribuindo para a redução da resiliência não só do shad, mas todas as espécies diádromas", diz Jordaan UMass Amherst. "O resultado é que outros fatores, incluindo a mudança climática, terão um impacto maior sobre essas populações que estão reduzidas a frações pequenas de seus números históricos".

Metas de restauração do arenque de rio variam de várias centenas de milhares de milhões de peixes. No entanto, nos últimos anos, o número de arenques de rio que retornam a esses rios foram em média menor do que mil peixes. Karin Limburg (AFS membro, '90), um ecologista da pesca na SUNY Syracuse, diz: "Uma vez que estes rios comportaram dezenas de milhões de kilos de biomassa dessas espécies e disponibilizaram importante fonte de proteína para uma nação em crescimento."

Usando dados publicamente disponíveis coletados por diversas agências desde 1960, a equipe de pesquisa mostra que essas instalações de passagens de peixes têm sido infrutíferas. Algumas espécies migratórias, como o esturjão, simplesmente não passam. Mas mesmo as espécies que conseguem passar, fazem isso em números muito menores do que as metas propostas.

Eficiência de todo o sistema de passagem de um rio, definida como a passagem dos peixes pela barragem mais a jusante até a barragem mais à montante de um tributário principal, resulta em menos de 3% da população migrante, reoportram os investigadores. Muitas das espécies necessitam de habitat a montante destas barragens, e sem isso as populações de peixes diádromas não irão se recuperar, se o desempenho referido for uma indicação do sucesso futuro.

Os pesquisadores observaram que em uma passagem de peixes onde existe um centro educacional, nenhum peixe sequer passou pela estrutura em um ano típico. Eles ainda acrescentam que estratégias e técnicas não só têm falhado em ajudar os peixes a vencer essas barragens em rios, mas as perdas de peixes diádromos nos sistemas de rio também tem resultado em um grande impacto sobre a pesca de alimentos e a biodiversidade. Jordaan disse ainda que eles também representam perda de produção e enfraquecimento das teias alimentares marinhas.

Os autores defendem a necessidade de que se encontrem novas abordagens para o problema e fazem um chamado para os ecologistas e economistas para propor alternativas às barragens instaladas em calhas principais de rios. No Maine, segundo eles, uma solução criativa desenvolvida por uma ampla coalizão era comprar duas barragens da calha principal do maior rio do estado, o Penobscot. Essa estratégia oferece uma situação ideal, porque o rio se divide em dois rios na porção inferior da bacia hidrográfica, permitindo o aumento da capacidade hidrelétrica em uma calha para compensar a concessionária de energia elétrica, com a geração de energia alternativa. Mas Jordaan diz que continua a ser analisado se a situação não pode ser melhorada para a migração dos peixes rio acima, sem mais remoções de barragens na calha principal e do rio e de seus afluentes. E o desafio será muito maior em rios mais típicos, como o Connecticut e outros grandes rios da costa leste, que não oferecem "dois rios em um."

Ele acrescenta: "Nós sentimos que a perda destas espécies representa a perda de conexão entre ambientes marinhos e de água doce que é mais importante do que os números". Suas conclusões servem como uma advertência, diz ele, para os planejadores na China, Laos e Camboja, onde os engenheiros estão a ponto de construir centenas de novas barragens nas calhas principais de grandes rios como o Mekong, o segundo sistema de água doce com maior biodiversidade e aquele que detem a maior produção pesqueira em águas interiores do mundo inteiro.

Para o futuro, Jordaan UMass Amherst, recebeu recentemente uma bolsa do Programa Lenfest Ocean of Pew Charitable Trust para avaliar o papel histórico de peixe forrageiros na perda de produção da pesca e as implicações para a sustentabilidade futura.


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New UMass Amherst Research Shows Fishways Have Not Helped Fish 
NEW RELEASE



Original


AMHERST, Mass. – Despite modern designs intended to allow migratory fish to pass, hydropower dams on major Northeast U.S. waterways, including the Merrimack and Connecticut rivers, have failed to let economically important species such as salmon, shad and river herring reach their spawning grounds, say a team of economists and fish ecologists including Adrian Jordaan (AFS member, '08) of the University of Massachusetts Amherst. 

This raises serious questions about the impact of new dams now being planned and constructed on major waterways worldwide, say the researchers in the current issue of Conservation Letters. The international team led by J. Jed Brown of the Masdar Institute of Science and Technology, United Arab Emirates, included investigators at SUNY College of Environmental Science and Forestry, Syracuse; Virginia Tech, the University of Arizona, City University of New York and the University of Victoria, British Columbia as well as UMass Amherst.
  
They found that in spite of state-of-the-art fish passage facilities, actual numbers of fish passing through them over several decades reached only a tiny fraction of targeted goals. “It may be time to admit failure of fish passage and hatchery-based restoration programs and acknowledge that ecologically and economically significant diadromous species restoration is not possible without dam removals,” say Jordaan, Brown and colleagues. 

The three river systems studied, the Merrimack, Connecticut and Susquehanna, are historically important for fish populations that migrate from the sea to spawn in rivers, known as diadromous species. They include sturgeon, salmon, shad, alewife, blueback herring and eel. Four of the nearly 20 dams studied are on the Susquehanna, with more than 10 on the Connecticut and five on the Merrimack. Jordaan points out that the Connecticut River watershed has more than 1,000 dams on tributaries, but those on the river’s main stem have the most impact on all species.

Numbers of American shad, once one of America’s premier food fish, that passed through these dams has hovered around 2 percent of the target in the Merrimack River and close to zero percent of target in the other two. “These dams are contributing to reduced resilience of not only shad, but all diadromous species,” says UMass Amherst’s Jordaan. “The result is that other factors including climate change will have a greater impact on these populations that are at fractions of their historical levels.”

Restoration targets for river herring vary from several hundred thousand to millions of fish. However, in recent years, river herring returns on these rivers have averaged less than a thousand fish. Karin Limburg (AFS member, '90) , a fisheries ecologist at SUNY Syracuse, says, “Once these rivers supported tens of millions of pounds of biomass of these species and provided valuable protein to a growing nation.”

Using publicly available data collected by various agencies since the 1960s, the research team shows that these state-of-the-art fish passage facilities have been unsuccessful. Some migratory species, such as sturgeons, do not pass through at all. But even the species that do make it through do so in numbers far less than stated targets.

System-wide passage efficiencies, defined as passage from the most downstream dam in a river up past the uppermost main stem dam with fish passage facilities, hover at less than 3 percent, the researchers report. Many of the species require habitat upstream of these dams, and without it diadromous fish populations are unlikely to recover, if past performance is an indication of future success.

The researchers note that at one fish passage facility with an educational center, no fish at all passed in a typical year. Strategies and techniques have not only failed to help fish cope with dams on these rivers, they add, but the losses of diadromous fish in the river systems has a major impact on food fisheries and biodiversity. Jordaan says they represent lost seafood production and greatly weakened marine food webs.

The authors support finding new approaches to the problem and call for ecologists and economists to propose alternatives to main stem dams. In Maine, they note, one creative solution developed by a broad coalition was to purchase two main stem dams on the state’s largest river, the Penobscot. It offers an ideal situation because it splits into two rivers low in the watershed, allowing augmented hydropower capacity in one branch to compensate the electric utility with alternative power generation. But Jordaan says it remains to be seen whether the situation there can be improved for fish migrating upriver without more dam removals in the main stem and tributaries. And the challenge will be much greater in more typical rivers such as the Connecticut and other major east coast rivers that do not offer “two rivers in one.”

He adds, “We feel these species represent a lost connection between marine and freshwater systems that is more important than the numbers.” Their conclusions serve as a cautionary tale, he says, for planners in China, Laos and Cambodia, where engineers are on the verge of constructing hundreds of new main stem dams on major rivers such as the Mekong, the second most biodiverse freshwater system and host to the world’s most productive inland fisheries in the world.

For the future, UMass Amherst’s Jordaan recently received a grant from the Lenfest Ocean Program of Pew Charitable Trust to evaluate the historical role of forage fish in lost fisheries production and the implications for future sustainability.

Fonte: Google Groups "American Fisheries Society"

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Peixes no Arroio Dilúvio chamam atenção dos porto-alegrenses e intrigam especialistas


Cardume chamou a atenção no Dilúvio
Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS

Acostumados a ver o Dilúvio apenas com águas escuras e aparentemente sem vida, os porto-alegrenses foram surpreendidos nos últimos dias por um cardume de peixes no arroio. Concentrados abaixo da ponte da avenida Getúlio Vargas, os animais chamaram a atenção pela quantidade e despertaram a curiosidade sobre o motivo da sua presença. O biólogo e professor da PUCRS, Nelson Fontoura, afirma que, aparentemente, trata-se de um cardume de tilápias, espécie que não faz parte da fauna do Guaíba. Surpreendido pela quantidade de peixes, o professor afirma que a presença do cardume é um mau sinal para a saúde do rio:

— A presença de espécies não nativas é a segunda maior causa de perda de biodiversidade, só perde para a degradação de habitat (desmatamento, lançamento de efluentes nas águas, etc). Um cardume grande como esse pode prejudicar as populações nativas do rio, pois elas acabam competindo entre si e, de diversas formas, alterando o ecossistema.

Ainda segundo o professor, os peixes devem ter chegado ao Dilúvio pelo rio Guaíba em um movimento migratório que é comum, especialmente nesta época do ano, em função da reprodução e devem acabar morrendo por causa da baixa quantidade de oxigênio das águas do arroio. O que intriga o especialista é como este peixe chegou ao Guaíba, já que esta não é uma espécie nativa do rio.

— Nunca vi uma quantidade tão grande de tilápias no Guaíba, isso não é comum. Eventualmente registra-se a captura desses peixes nessas águas, mas não em número tão grande — afirma Fontoura.

De acordo com o biólogo e professor da UFRGS, Fernando Gertum Becker, não é possível determinar a causa da presença das tilápias no Guaíba, mas elas podem ter escapado de algum açude que foi esvaziado para manejo ou chegado pela águas de alguma cheia causada por uma forte chuva.

— Não sabemos se há populações residentes de tilápias no Guaíba, mas fica um sinal de alerta. Se esses peixes estão se reproduzindo sozinhos e povoando as águas do rio, certamente representam um problema.

Fonte: ZH

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ceriluz realiza fechamento da PCH RS-155



Usina RS-155 entra em funcionamento na metade do ano de 2012. O enchimento do lago aconteceu na manhã do dia 9 de Julho, segunda-feira, após autorização da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

A autorização para enchimento do lago dependia da incidência de chuvas mais significativas o que aconteceu na semana anterior, entre 7 e 8 de julho. O pluviômetro da usina registrou precipitações de 95 milímetros, contudo, acredita-se que na cabeceira do rio Ijuí esse índice tenha sido superior.

O enchimento do lago foi acompanhado por uma bióloga da Fepam e por uma equipe da Simbiota Consultoria Ambiental que fez o resgate da fauna íctica na parte posterior a barragem, realocando os animais para o leito do rio Ijuí. No total foram encontradas treze espécies de peixes, entre elas três que já são conhecidas, mas ainda não foram descritas pela ciência: um bagre e duas variedades de cascudos, todos de pequeno porte. Alguns desses peixes foram levados pela equipe da Simbiota para a realização de estudos futuros. Após esse trabalho realizado no dia 9 de julho a bióloga da Fepam emitiu seu parecer técnico enquanto que os profissionais da Simbiota encaminharam o relatório de resgate - acompanhado dos programas e planos ambientais realizados pela Cooperativa - para a fundação estadual, permitindo assim a obtenção da Licença de Operação.

Sempre no segundo sábado de cada mês, equipes da Ceriluz estão no local para receber e orientar visitantes. Interessados devem comparecer ao local da obra, próximo a ponte sobre o rio Ijuí, entre as comunidades de Santana e Chorão, a partir das 9h30 minutos.

Fonte: Ceriluz

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Biblioteca

A Simbiota agora conta com um sistema online para o controle de seu acervo literário particular. No site é possível consultar os títulos disponíveis. Usuários cadastrados podem consultar e fazer reservas.

Livros e artigos são emprestados somente para usuários cadastrados. A retirada e entrega dos livros e periódicos deve ser feita na sede da Simbiota.

A partir de hoje, o perfil da Simbiota no Facebook irá informar atualizações do acervo online diretamente do site.

A lista de Artigos e Separatas ainda está sendo atualizada. Interessados podem fazer contato via e-mail.

Link do Acervo

Em janeiro a pegada é de um furão (Galictis cuja)



Foto de Leonardo Machado, Jaguarão, RS, 2009


O furão é o menor representante da família Mustelidae no Brasil, sendo encontrado em margens de florestas, capoeiras ou vegetação arbustiva, normalmente nas beiras de banhados ou rios, sendo sua distribuição geográfica restrita a América do Sul. Este animal concentra suas atividades durante as primeiras horas do dia e ocasionalmente prolonga para o período matutino e crepuscular. Sua alimentação é principalmente carnívora, predando principalmente répteis, pequenas aves e pequenos mamíferos (Silveira, 1999).
A pelagem é bastante característica com a face, região da garganta e os membros negros e o dorso acinzentado. O limite entre as duas colorações é delineado por uma faixa branca que se estende da cabeça até a lateral do pescoço. Têm o corpo bastante alongado com pernas curtas. São animais extremamente ágeis e rápidos, com grande capacidade para escalar e nadar (Yensen & Tarifa, 2003). Os furões locomovem-se normalmente pelo solo, mas também são bons trepadores e nadadores (Walker, 1975). Classificado na categoria "pouco preocupante" pela IUCN, devido à sua ampla distribuição, parece resistente aos impactos da fragmentação florestal (Michalski & Peres 2005). Entretanto, poucos estudos reportam densidades populacionais e são raros em toda a sua distribuição.

Tem alguma foto legal de um furão? Manda pra gente que publicamos no blog! 


Pegadas adaptadas com base em: 

Becker, M. & Dalponte, J.C. 2013. Rastros de mamíferos silvestres brasileiros: um guia de campo. 3ª ed. Technical Books: Rio de Janeiro, 166p.

Instituto Ambiental do Paraná, 2008. 70p.: 112 ilust. Manual de Rastros da Fauna Paranaense./Rodrigo F. Moro-Rios, José E. Silva-Pereira, Patrícia W. e Silva, Mauro de Moura-Britto e Dennis Nogarolli Marques Patrocínio, elaboração.

Manual de identificação, prevenção e controle de predação por carnívoros / Maria Renata Pereira Leite Pitman. [et al.]. Brasília: Edições IBAMA, 2002. 83 p.


Identificando mamíferos da Floresta de transição Amazônia-Cerrado: Série Boas Práticas v.7. Responsável técnico: Oswaldo Carvalho Jr. 2012.

Fotos do acervo de SIMBIOTA Consultoria Ambiental.

Ano novo, calendário novo!


A Simbiota já está com os novos calendários 2013.

Esse ano construímos um dado de 12 faces e usamos o tema "pegadas de mamíferos".

A arte foi elaborada por Surto Criativo. As pegadas foram adaptadas das fontes abaixo.

convidando você a descobrir, mês a mês, de quem é a pegada, publicada aqui no blog e no facebook.

Para montar o calendário basta seguir as instruções.

Feliz ano novo para tod@s.

Equipe Simbiota.




Pegadas adaptadas com base em: 

Becker, M. & Dalponte, J.C. 2013. Rastros de mamíferos silvestres brasileiros: um guia de campo. 3ª ed. Technical Books: Rio de Janeiro, 166p.

Instituto Ambiental do Paraná, 2008. 70p.: 112 ilust. Manual de Rastros da Fauna Paranaense./Rodrigo F. Moro-Rios, José E. Silva-Pereira, Patrícia W. e Silva, Mauro de Moura-Britto e Dennis Nogarolli Marques Patrocínio, elaboração.

Manual de identificação, prevenção e controle de predação por carnívoros / Maria Renata Pereira Leite Pitman... [et al.]. Brasília: Edições IBAMA, 2002. 83 p.


Identificando mamíferos da Floresta de transição Amazônia-Cerrado: Série Boas Práticas v.7. Responsável técnico: Oswaldo Carvalho Jr. 2012.

Fotos do acervo de SIMBIOTA Consultoria Ambiental.