Foto: Adilson Schneider (Venâncio Aires, RS | 2013)
A paca (Cuniculus paca) é um roedor pertencente à família Cuniculidae, e se encontra, segundo a União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN), em processo de extinção local. É uma espécie noturna e distribui-se do sul do México ao norte da Argentina. A espécie ocorre em uma ampla gama de tipos de florestas perto de rios e lagos, onde constrói sua própria toca, ou ocupa a de outro animal (IUCN, 2013).
É uma espécie de tamanho grande e corpo pesado e robusto, a cabeça grande e larga e os membros relativamente fortes. Os dígitos são alongados, quatro nas patas anteriores e cinco nas posteriores, os três centrais providos de garras robustas e fortes e os dois marginais reduzidos, não tocando o solo. A cauda é quase imperceptível e a pelagem do dorso e cabeça varia entre o castanho-avermelhado e o castanho escuro, ou cinza-escuro, clareando em direção as laterais que apresentam um padrão de manchas arredondadas esbranquiçadas em linhas longitudinais (Reis et al, 2000)
São animais solitários, apesar de ocasionalmente viverem aos pares (Smythe, 1970; Eisemberg et al., 1979). Geralmente parem um filhote duas vezes por ano (Matamoros & Pashov, 1984). Forrageia ao entardecer e no crepúsculo se deslocando por trilhas fixas e próprias de cada indivíduo, que os levam diretamente aos locais de alimentação (Perez, 1992).
A paca é considerada generalista quanto à dieta e alimenta-se principalmente de frutos disponíveis no decorrer das estações (Perez, 1992; Beck-King et al., 1999). Os dentes frontais das pacas crescem permanentemente e o animal os desgasta roendo madeira ou objetos duros (Perez-Torres, 1996). As pacas são consideradas dispersoras de sementes pequenas (Beck-King et al., 1999; Janini, 2000).
É uma espécie de tamanho grande e corpo pesado e robusto, a cabeça grande e larga e os membros relativamente fortes. Os dígitos são alongados, quatro nas patas anteriores e cinco nas posteriores, os três centrais providos de garras robustas e fortes e os dois marginais reduzidos, não tocando o solo. A cauda é quase imperceptível e a pelagem do dorso e cabeça varia entre o castanho-avermelhado e o castanho escuro, ou cinza-escuro, clareando em direção as laterais que apresentam um padrão de manchas arredondadas esbranquiçadas em linhas longitudinais (Reis et al, 2000)
São animais solitários, apesar de ocasionalmente viverem aos pares (Smythe, 1970; Eisemberg et al., 1979). Geralmente parem um filhote duas vezes por ano (Matamoros & Pashov, 1984). Forrageia ao entardecer e no crepúsculo se deslocando por trilhas fixas e próprias de cada indivíduo, que os levam diretamente aos locais de alimentação (Perez, 1992).
A paca é considerada generalista quanto à dieta e alimenta-se principalmente de frutos disponíveis no decorrer das estações (Perez, 1992; Beck-King et al., 1999). Os dentes frontais das pacas crescem permanentemente e o animal os desgasta roendo madeira ou objetos duros (Perez-Torres, 1996). As pacas são consideradas dispersoras de sementes pequenas (Beck-King et al., 1999; Janini, 2000).
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Referências:
Beck-King,
H.; Helversen, O.; Beck-King, R. 1999. Home range, population density, and food
resources of Agouti paca (Rodentia: Agoutidae) in Costa Rica: A study using
alternative methods. Biotropica, 31: 675-685.
Eisemberg,
J.F.; Redford, K.H. Mammals of the metropics, the central neotropics: Ecuador,
Peru, Bolivia, Brasil. Chicago: University of Chicago Press, 1999. 609
p. v. 3.
IUCN, 2013 Disponível em: http://www.iucnredlist.org/details/699/0
Jannini, A. E. 2000. Dieta e densidade populacional de
Agouti paca (Rodentia, Agoutidae) em Floresta Semidecídua do leste do Brasil.
Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, Brasil, 110pp.
Matamoros, Y.; Pashov, B.. Ciclo estral del tepezcuintle
(Cuniculus paca, Brisson), em cautiverio. Brenesia. V.22, San José: 1984, p.
249-260.
Oliveira J.A.; Bonvicino C.R. Ordem Rodentia. In: Reis, N.
R.; Perachi, A. L.; Pedro, W. A.; Lima, I. P. (eds.). Mamíferos do Brasil. Biblioteca
Central da Universidade Estadual de Londrina. p. 382. 2006.
Perez, E.M.
1992. Agouti paca. Mammalian Species 404: 1-7
Smythe, N.
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Contributions in Zoology. V. 257, Washington: 1978, p.1-52.
Zucaratto R., R. Carrara, B. and K. Siquiera-Franco. 2010.
Dieta da Paca (Cuniculus paca) usando métodos indirectos en un área agrícola de
la Selva Atlántica Brasieña. Biotemas 23:235-239.
Pegadas adaptadas com
base em:
Becker, M. & Dalponte, J.C. 2013. Rastros de mamíferos
silvestres brasileiros: um guia de campo. 3ª ed. Technical Books: Rio de
Janeiro, 166p.
Instituto Ambiental do Paraná, 2008. 70p.: 112 ilust. Manual
de Rastros da Fauna Paranaense./Rodrigo F. Moro-Rios, José E. Silva-Pereira,
Patrícia W. e Silva, Mauro de Moura-Britto e Dennis Nogarolli Marques
Patrocínio, elaboração.
Manual de identificação, prevenção e controle de predação
por carnívoros / Maria Renata Pereira Leite Pitman. [et al.]. Brasília: Edições
IBAMA, 2002. 83 p.
Identificando mamíferos da Floresta de transição
Amazônia-Cerrado: Série Boas Práticas v.7. Responsável técnico: Oswaldo
Carvalho Jr. 2012.